segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Palestra na Academia de Seniores de Lisboa

13/09/10

15h00


Entrada Livre

Academia de Seniores de Lisboa

http;//sites.google.com/sites/academiasenioreslisboa/

Morada:
Junta de Freguesia do Campo Grande, Rua Ernesto Vasconcelos 1700-162 Lisboa Actividades; Rua António Patrício, cruzamento com Rua Alberto Oliveira

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ENERGIA EÓLICA - Parte II

Parques eólicos ou Centrais Anemotrizes? Qual a melhor solução?

Vantagens da turbina tipo Kaplan sobre a turbina tipo hélice de avião

Aspecto frontal da antevisão de uma Central Anemotriz


Central Anemotriz Quatro tipos de turbinas utilizadas nas Centrais Hidro-eléctricas, Térmicas, Termo-Nucleares e GeotérmicasCerca de 95% da massa de ar escapa-se e perde-se por entre as pás das raquiticas turbinas eólicas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Energias Alternativas - Energia das Marés - III Parte

O Sistema de Compensação e Inversão é uma espécie de embraiagem que tem por finalidade anular os movimentos invertidos do Sistema de Accionamento, resultante da alternância das marés, e compensar os movimentos de subida e descida de pequena amplitude da plataforma, que acontecem porque ao longo de um mês lunar, as forças atractivas combinadas do Sol e da Lua sobre as águas dos oceanos, variam periodicamente de intensidade conforme as fases da Lua. As correcções efectuadas pelo Sistema de Inversão e Compensação são feitas durante os tempos mortos da preiamar e baixamar de acordo com as tabelas das Marés que anualmente e com longa antecipação são publicadas pela Administração do Porto de Lisboa, com o objectivo indispensável de fazer rodar os indutores dos geradores sempre para o mesmo lado e com velocidades rotativas mais ou menos constantes. Como a plataforma é obrigada a quatro paragens diárias, duas em preiamar e outras duas em baixamar, logicamente a produção de electricidade cessa, mas para contornar esse grade inconveniente, então a solução terá que ser encontrada numa obra de engenharia mais vasta, isto é, com a construção de duas Centrais Maremotrizes gémeas, perto uma da outra. Uma vez que ambas se encontram encaixadas em docas estanques, a entrada e saída das águas é perfeitamente controlada e de uma maneira desfasada entre elas, para que quando uma for obrigada a parar, a outra ainda se encontrar em movimento. Assim, praticamente pode manter-se a produção de electricidade sem interrupções, sem receios de anos de seca e sem quaisquer inconvenientes para a Natureza e o Homem.
Naturalmente que um trabalho destes necessitava de ser patenteado e, efectivamente, no dia 27 de Maio de 1988 deu entrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial um pedido de patente de invenção que foi registado com o nº 87591. O pedido, de acordo com o Regulamento do Instituto, foi acompanhado de um “Resumo” ”, de uma “Memória Descritiva”, das “Reivindicações” e dos “Desenhos”, tudo em perfeita sintonia e inteligibilidade, de forma a não suscitar dúvidas ao engenheiro examinador.
Mas enquanto que com o registo do endoscópio de fibras ópticas, a aceitação levou menos de um ano a ocorrer, com o Registo da Central Maremotriz, foram precisos vários anos de luta com grandes dificuldades que terminaram com o vergonhoso boicote perpetrado pelo engenheiro examinador, de conluio com o Director das Patentes de então. Foram onze anos incríveis de luta inglória com uma pesada, bloqueante e desonesta burocracia, de que resultaram demoras propositadas, desculpas tolas, exigências descabidas, informações irregulares, falsas e ardilosas, com o objectivo de desgastar, desmoralizar e finalmente iludir o autor, por forma a não lhe deixar qualquer hipótese de recurso aos tribunais e assim destruir o desejo de ver oficialmente reconhecido o valor do seu empenhado trabalho.
O inventor possui e põe à disposição de quem de direito, e que esteja interessado, um dossier constituído por brochuras com capa de cartolina, do seu trabalho integral, de cópias das duas patentes de invenção estrangeiras, mais antigas, aceites pelo Instituto, que, por carta escrita e assinada pelo engenheiro examinador, este estupidamente considera iguais (?) e indica como razão para a rejeição do invento português e, finalmente, uma colecção de cópias de toda a correspondência trocada com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial no período de 27 de Maio de 1988 a 24 de Abril de 1999.
Sem dúvida que a carta que o engenheiro examinador escreveu, indicando três inventos estrangeiros iguais e mais antigos com o objectivo de eliminar o português, constituiu um erro grave e velhaco, porque se fossem de facto iguais, ou pelo menos baseados em princípios idênticos, o Instituto, por duas vezes, teria cometido infracções graves ao Regulamento, o que é inadmissível. Por isso o engenheiro depois de confrontado com o disparate da sua carta, visivelmente atrapalhado e sem desarmar na sua táctica de boicote, disse que só a primeira patente, a mais antiga, a norte americana nº 3 746 875 é que continha matéria que levava à rejeição do pedido de registo de patente português. Quanto à terceira aceite pelo Instituto, até teve o descaramento de dizer que não tinha nada a ver com o assunto.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Energias Alternativas - Energia das Marés - II Parte

Esse corpo flutuante constitui, afinal, ele próprio uma Central Maremotriz, em que a sua energia potencial resulta do seu próprio peso, bem como de tudo quanto a integra, desde armazéns de materiais, oficinas, instalações para pessoal, mecanismos diversos, geradores, transformadores, etc., etc. até ao peso dos próprios operários e técnicos, para transformação em energia eléctrica. Foi este o culminar de cerca de três anos de trabalho, recolhendo dados importantes sobre Centrais Hidroeléctricas, Térmicas e Geotérmicas nacionais, sobre Centrais Termonucleares, incluindo o aproveitamento da biomassa, das energias eólicas, maremotrizes, solares, etc.. Mas para atingir melhor o objectivo previsto tornou-se necessário percorrer ainda os cais de Lisboa para observar o comportamento de navios de grande calado, recolher dados sobre o fenómeno das marés no estuário do Tejo, etc. E ao fim de mais um ano de trabalho, em Abril de 1984, ficou completamente dactilografado e desenhado, nas suas linhas gerais, um projecto de uma Central de Maremotriz, em que esta é constituída por uma gigantesca plataforma flutuante, resultante do aproveitamento do casco de um velho petroleiro de várias centenas de milhar de toneladas. A plataforma encontra-se perfeitamente encaixada numa doca própria, algures no estuário do Tejo, cujas águas profundas e calmas são indispensáveis para o efeito desejado, enquadrado por estruturas que lhe permitem realizar o movimento de sobe e desce em perfeita verticalidade.
A doca é estanque, com dispositivos que lhe permitem controlar perfeitamente a entrada e saída das águas, num adequado desfasamento em relação ao fluxo e refluxo das marés e segundo o princípio dos vasos comunicantes, para conseguir a indispensável movimentação da plataforma de maneira regular e constante. Para completar a descrição da Central, aqui necessariamente de forma muito reduzida, o projecto assinala a existência de oito secções de geradores distribuídas em toda a volta do piso superior, devidamente aplanada por obras de adaptação, de modo a aproveitar o máximo da área limitada pela forma adaptada do casco de um petroleiro. Cada Secção é constituída sequencialmente por um Sistema de Accionamento, um Sistema de Compensação e de Inversão e quatro geradores , devidamente interligados. O Sistema de Accionamento é que movimenta todo o conjunto, porque as suas rodas motoras se encontram ligadas a encaixes próprios e fixos, construídos e encaixados no betão da doca. Com o movimento sobe e desce da plataforma, as rodas motoras do Sistema de Accionamento são obrigadas a rodar lentamente por força dos encaixes fixos da doca, movimento que é multiplicado adequadamente em progressão geométrica, ao longo do conjunto de carretos e cremalheiras que constituem o Sistema de Compensação e de Inversão. (continua)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Palestra Sobre a Génese do Cancro

Palestra Sobre a Génese do Cancro
Dia 27 de Março
18h00
Sociedade Portuguesa de Naturalogia


Para mais informações : Sociedade Portuguesa de Naturalogia

http://spn.eco-gaia.net/

segunda-feira, 22 de março de 2010

Energias Alternativas - Energia das Marés - I Parte

1980 foi um ano de grande seca em Portugal, que provocou um armazenamento muito fraco de águas fluviais nas albufeiras das nossas Centrais Hidroeléctricas. Não obstante possuirmos nessa altura, cerca de meia centena dessas Centrais e cerca de meia dúzia de Centrais Termoeléctricas, que em anos normais de pluviosidade não produzem mais que 30 ou 40% da energia necessária, nesse ano, foram muitos mais os milhões gastos com a importação de electricidade estrangeira. Os jornais e demais órgãos de comunicação noticiaram largamento o acontecimento, que acabaria por sensibilizar intrigar o inventor do endoscópio de fibras ópticas e não só, obrigando-o a pôr a si próprio as seguintes perguntas: será que estão esgotadas todas as possibilidades de produzir electricidade? Não haverá nesse universo um buraco por onde possa meter o nariz? Embora partindo praticamente da estaca zero em matéria de energia, ganhou forças para enfrentar o gigante desafio e sempre que lhe surgiam momentos oportunos dava largas à sua imaginação ainda dispersa, mas fortemente determinante, pois tinha a intuição que o “buraco”, mais tarde ou mais cedo, haveria de aparecer. E logo, por sorte, com o País ainda a viver a forte celeuma da seca, ouviu dois distintos engenheiros electrotécnicos, em programas separados de Televisão, em que explicavam o funcionamento da Central Geotérmica dos Açores e outro, o funcionamento da Central Hidroeléctrica do Castelo de Bode. A avidez com que os escutou e o forte desejo de entender esses funcionamentos, de imediato, após a audição do segundo engenheiro, verificou, sem margem para dúvidas, de que ambos haviam cometido o mesmo erro de palmatória. Claro que não se tratava de erro motivado por ignorância, era o que faltava, mas sim de uma falha de expressão, motivada talvez por um hábito pernicioso de aligeirar uma explicação. Ambos já eram vítimas desses hábitos e, por isso, quando nas suas dissertações chegavam ao ponto em que entrava em acção a turbina, ambos ficaram por ali, afirmando que ela produzia então a tão desejada electricidade. Ora o que acontece não é bem isso, pois que no caso da Central Geotérmica, como no da Central Hidroeléctrica, as respectivas turbinas são postas em movimento rotativo, na primeira pelo impacto da força colossal de um potente jacto de vapor de água a alta pressão e na segunda pelo impacto de força idêntica de uma colossal coluna de água de alta pressão porque captada no fundo da barragem e conduzida até à turbina por estrutura própria da barragem. Portanto, uma turbina é um engenho mecânico cuja função é captar o impacto de uma força que a faça entrar em poderoso movimento rotativo e como o seu eixo está solidário com o eixo do indutor de um gerador, este e só este é que produz a electricidade. Portanto a falha dos engenheiros foi o esquecimento dos geradores, atribuindo às turbinas uma função para a qual não são construídas. Essa falha foi o suficiente para convencer Alves Martins de que talvez já existisse generalizada, a convicção de que a existência de uma turbina era imprescindível para o aproveitamento de uma força da Natureza. Tornava-se, portanto, necessário acabar com o casamento da D. Turbina com o Sr. Gerador e arranjar maneira de pôr esta a trabalhar sem a ajuda da sua tradicional muleta, utilizando, se possível, a força de uma energia natural, renovável, gratuita e sobretudo não poluente. Tudo parecia indicar que este seria o caminho a seguir para encontrar o tal “buraco”, mas que, certamente haveria de ser bastante longo e penoso. Por isso teria que documentar-se, primeiro o mais e melhor que pudesse sobra as nossas Centrais Hidroeléctricas e Térmicas, funcionamento e potência de geradores, etc. , que foi meticulosamente conseguindo sem desfalecimentos e sempre com forte determinação, até que um dia, em sua casa, lhe despertou mais do que nunca , até então, o bater das horas de um relógio de cuco que ainda hoje possui e que se encontra pendurado numa parede de uma sala de estar. Como é sabido esse tipo de relógio não possui a tradicional corda de fita de aço, ou, mais modernamente, uma pilha eléctrica para accionar o seu mecanismo, pois este funciona sob acção de energia potencial de dois corpos pesados de ferro fundido em forma de pinha, que se encontram suspensos por delicadas correntes metálicas engrenadas no mecanismo de carretos do relógio. É, pois, o peso das pinhas, que, na sua lenta descida e só na descida, por intermédio das correntes, faz funcionar o mecanismo do relógio. Quando termina a sua descida, limitada pela dimensão das correntes, o relógio pára e só volta a funcionar quando a força de uma mão colocar as pinhas nos seus pontos de partida. Foi, portanto, um simples relógio de cuco, a fonte de inspiração para a aplicação da energia potencial de um corpo super pesado, porventura de centenas de milhar de toneladas de peso, para fazer funcionar uma série de geradores. Estava encontrada metade da solução, a energia de um corpo super pesado em descida lenta sob a acção da gravidade. Mas para o problema ficar totalmente resolvido, apenas com a intervenção de forças naturais, gratuitas, renováveis e não poluentes, faltava outra força, igualmente poderosa capaz de fazer a inversão do movimento do corpo, obrigando-o também a uma lenta subida até ao ponto de partida. E a solução final era inevitável. A acção conjugada de duas energias da Natureza, a energia potencial de um corpo flutuante de grande calado e tonelagem e a energia das marés actuando sobre ele, forçando-o a uma movimentação vertical de sobe e desce de grande potência como se fora um gigantesco piston. (Continua)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ASTRONOMIA II

Como é óbvio, só depois de ter construido os três telescópios mencionados no capítulo da Óptica, faria sentido uma abordagem ao fabuloso mundo da Astronomia, não como astrónomo amador como tantos se intitulam, mesmo quando só possuem um pequeno óculo de brincar, mas sim como um insaciável curioso e estudioso das maravilhas do Espaço. Infinito. Embora os seus aparelhos possuam objectivas com 22cm, 19 cm, 16 cm de abertura, a que correspondem, efectivamente distâncias focais de 2.10m, 1.55m, e 1.40m, portanto com significativos tamanhos para serem operados a partir de uma casa de habitação, encontram-se a muitos anos luz de distancia das capacidades dos gigantescos telescópios construídos pelos Estados em todo o mundo e postos ao serviço de cientistas da Astronomia, e que por esse motivo, não lhe permitem ir muito além dos limites do sistema solar. Mesmo assim, ao cabo de muitas e muitas horas de observação e meditação, quando operava sozinho na quietude de noites calmas e límpidas, ainda se atreveu a discordar dos mestres ao conceber e escrever uma teoria sobre a origem da Lua, nosso satélite natural. Outro folheto se seguiria intitulado “A Inteligência do Homem e o Seu Entendimento Progressivo do Cosmos Desde há 3 000 Anos A.C.”amplamente ilustrado com desenhos e fotografias, folhetos esses, cujas cópias tem oferecido a amigos, colegas e muitas pessoas que se têm dignado ouvi-lo em palestras para as quais tem sido convidado por diversas Instituições, ou em sessões de observação em sua casa, bem como em algumas Instituições, como, por exemplo, o seu querido Banco de Portugal, para onde tem deslocado os seus aparelhos.
Para completar a sua mais que modesta digressão pela Astronomia, segundo expressão sua, materializada sobretudo numa interessante serie sequencial de fotografias da Lua, no formato de 30x40cm, desde uma ténue falcada da fase crescente a outra idêntica da fase minguante, aliás sempre presente em todas as suas exposições de Telefotografia, não pode deixar de ser referido o seu espírito crítico em relação à teoria do Big Bang sobre a origem do Cosmos.
Embora desde o princípio tenha facilmente aceitado a evidência da análise espectral da luz das galáxias que prova o movimento da sua expansão no Espaço Sideral, certamente resultante de uma formidável explosão de toda a matéria e energia condensada numa minúscula bolinha mais pequena que a cabeça de um alfinete, que constitui a teoria oficialmente aceite, não deixa de lhe ser intrigante o facto de não haver uma explicação plausível sobre as causas que motivaram não só a referida concentração de matéria e energia, como também sobre as que desencadearam a sua explosão. Tudo lhe parece indicar que o Big Bang apresentado como fenómeno único, tem mais por objectivo varrer de uma vez por todas a ideia de Deus da cabeça do Homem. Por isso, como contrapartida ao fenómeno único, pergunta: porque não concluir que o Big Bang não foi um fenómeno único? Porque não concluir que foi um acontecimento local e não universal? Porque não concluir que já aconteceram no Passado, sabe-se lá quantos outros? Porque não concluir que também no Futuro não venham a acontecer mais, noutros locais ou áreas do Espaço? Parece-lhe, portanto, que é muito mais lógico e sensato admitir, em toda a Eternidade, a ocorrência de Big Bangs, constituindo estes, uma espécie de Pulsação Universal, com concentrações e expansões de Energia e Matéria, aqui e além no Espaço Infinito. E para terminar, faz a seguinte advertência: que o esmagador gigantismo do COSMOS já conhecido ou pelo menos supostamente conhecido, juntamente com o ainda muito maior do COSMOS por conhecer, que no seu todo resultam p ara nós num inatingível INFINITO, sirvam de lição àqueles que vegetam à superfície de um ultramicroscópico grão de pó chamado Terra, inserido na maravilha desse INFINITO, para que se mentalizem de que devem observá-lo e estudá-lo com o maior respeito e humildade e não como muitos o fazem levianamente, cheios de arrogância e presunção. Sigam o exemplo do grande Einstein.